terça-feira, 30 de novembro de 2010

CAMISETAS E PRODUTOS DOE VIDA
















Pessoal!


Estamos com novidades. Novos modelos de camisetas e baby-looks DOE VIDA!


Adquira já a sua, o estoque é limitado! Temos diversas cores e modelos!


Mande-nos um e-mail com a descrição do modelo e tamanho para que possamos verificar se temos o produto para pronta entrega. Mande-nos também o CEP para a consulta da tarifa.

Preço da unidade: R$ 25,00 (+ frete que será calculado de acordo com a distância no site dos correios: www.correios.com.br/servicos/precos_tarifas/tarifas.cfm)


Temos também chaveiros, cataventos e eco bags! Consulte-nos para saber os detalhes (preços e cores disponíveis).

Colabore com a ONG e ajude a divulgar a importância da doação de órgãos!

O trabalho da ONG DOE VIDA


Olá Pessoal!


Estamos escrevendo hoje por um motivo muito sério... nosso trabalho.

Através de nossa experiência pessoal, pudemos entender e valorizar muito mais a vida, e com isso, encontrar uma forma de ajudar também as pessoas que necessitam.

Como acreditamos que nada é por acaso, em 2003 surgiu nossa valiosa ONG, que conta com 7 anos de um trabalho incansável em prol principalmente das pessoas que aguardam na fila por um transplante de órgãos. Mas como todo trabalho (principalmente o voluntário) também estamos passando por dificuldades... e sentimos muito neste momento não dar a devida atenção que nossa ONG merece.

Mas, com muita perseverança, garra e fé estamos somente passando por um período de reestruturação de nossos trabalhos, para que a partir de 2011 as coisas tomem um rumo diferente e a prosperidade cruze novamente o caminho desta missão que surgiu para nos mostrar que o maior exemplo de solidariedade e amor ao próximo é a DOAÇÃO DE ÓRGÃOS.

Contamos com a compreensão de todos... continuem nos contatando e mandando mensagens, devagarzinho estamos respondendo uma a uma com o carinho e atenção que sempre tivemos e que vocês merecem!


Agradecemos a todos vocês!


SAÚDE sempre!


Eva Marques - ONG DOE VIDA.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Loja Virtual Doe Vida


Pessoal, acessem nossa lojinha virtual. Lá vocês poderão fazer a compra diretamente conosco através do Pag Seguro e saber os produtos e quantidade que temos em estoque, tudo sempre atualizado:

www.loja2.com.br/doevida


Qualquer dúvida entre em contato pelo e-mail

doevida@doevida.org.br

ou pelo telefone (19) 3802-2009.
Obrigada!


Minutos de Sabedoria


Olá pessoal!
Hoje quero compartilhar uma coisa com vocês, leitores do nosso blog.
Logo pela manhã, como faço de costume, abri meu livrinho "Minutos de Sabedoria" pedindo a Deus que eu abrisse em uma mensagem que iluminasse meu dia e que me trouxesse paz no coração. Pois bem, segue abaixo a mensagem que tirei:

"Esqueça-se um pouco de si mesmo e pense nos outros.
Nestas poucas palavras está encerrado o maior segredo da felicidade.
Quando nos preocupamos demasiado com nossas pessoas, nossos problemas crescem desmesuradamente.
Mas quando esquecemos de nós um pouco para cuidar dos outros, esquecemos nossos problemas que vão se resolvendo por si mesmos.
Então, esqueça-se de si mesmo, e pense nos outros, e achará a felicidade."

É exatamente isso que fazemos quando estamos trabalhando pela Doe Vida.
E digo com toda prioridade, que não há satisfação maior no mundo, não há alegria maior, que ver uma pessoa que nos procura, que nos pede ajuda, ou até mesmo que seja amiga, conhecida, sendo transplantada.
Saber que ela irá sentir a mesma alegria, a mesma sensação de liberdade que eu senti quando passei por isso.
E quando em nossas palestras percebemos que muitas pessoas param para pensar sobre o assunto, e talvez até se tornam doadoras por conta do nosso trabalho e por conta de muitos outros que também são feitos em conjunto com o nosso; a satisfação e sensação de dever cumprido também é imensa.
Porém, levamos tudo sempre com muita humildade e com o sentimento de que é um trabalho de formiguinha, mas que temos fé, nossa missão está sendo cumprida.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

São Paulo ganha o 1º Hospital Público de Transplantes

Por AE, Agencia Estado, Atualizado: 15/6/2010 11:35

A partir de hoje, o Hospital Brigadeiro, na Avenida Brigadeiro Luis Antônio, em São Paulo, passa a se chamar Hospital de Transplantes Dr. Euryclides de Jesus Zerbini - o primeiro hospital público do Brasil especializado em transplantes.
Concebido para se tornar referência em transplantes de rim, fígado, pâncreas, medula óssea e córneas, o complexo começou a se transformar há dois anos. O prédio passou por reformas e já começou a receber pacientes candidatos a transplantes. O hospital, que não fará operações entre vivos, tem capacidade para realizar mais de 630 transplantes de órgão e tecidos por ano.
"Era uma demanda da rede. Precisávamos de um espaço para operações de rim, por causa da frequência de transplantes, e de fígado, em razão da dificuldade da operação", afirma o responsável pela implantação do hospital, Wladmir Taborda. Atualmente, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, 8.209 pessoas aguardam por um rim - a maior fila para um órgão.
O prédio, que já foi administrado pelo governo federal, ganhou oito salas especiais para transplantes, com sistema de ventilação controlado para evitar infecções. A equipe, com cerca de 80 médicos, se dividirá em áreas de especialidades para os atendimentos.

Fonte:http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=24577877

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Drica Moraes é internada para fazer transplante de medula óssea

RIO DE JANEIRO - A atriz Drica Moraes foi internada para iniciar o procedimento de transplante de medula óssea. Segundo a assessoria de imprensa do Hospital Albert Einstein, Drica fará o transplante no dia 22 junho.
Realizado em três fases, a atriz começou a primeira na quarta-feira (16) com sessões de quimioterapia. Na segunda parte será feito o transplante, de fato. Na terceira fase, ela permanecerá internada para que os médicos acompanhem sua recuperação.
No comunicado, o hospital informou ainda que a doença de Drica está sob controle e que o doador da medula que será transplantada na atriz foi encontrado no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea. Ela descobriu que tinha leucemia no início deste ano.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Vacinação H1N1 - Informações Importantes

O Brasil se preparou cuidadosamente para enfrentar a nova onda de pandemia da gripe Influenza H1N1. O Ministério da Saúde adquiriu a vacina e criou uma estratégia, seguindo recomendações das sociedades médicas e científicas internacionais, para manter o sistema de saúde em funcionamento e reduzir ao máximo o número de casos entre a população. Assim foi determinado que os grupos sociais mais vulneráveis à gripe seriam vacinados.
Segue abaixo o calendário:



De acordo com o calendário, os seguintes portadores de doenças crônicas serão vacinados contra a Influenza H1N1:
• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças, adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes em diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática autoimune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).

Faça sua parte!
Mais informações: http://www.vacinacaoinfluenza.com.br/

quinta-feira, 11 de março de 2010

O gosto da liberdade - Cinco anos depois de três transplantes, irmãs contam sobre suas novas vidas

Um telefonema no meio da madrugada despertou o aposentado Walter Rodrigues Junior, 52 anos, em uma sexta-feira pré-carnaval. A ligação trazia a esperança de uma nova vida. Do outro lado da linha, uma voz anunciou: “venha para o hospital, temos um doador compatível”. Assim como ele, mais de 31 mil doentes renais crônicos de diferentes faixas etárias estão na fila aguardando por um transplante.

Durante quatro anos, Eva, Anna Paula e Anna Maria Reineldt Marques esperaram ansiosamente por um telefonema como esse. Mas nunca foram chamadas. As irmãs, no entanto, mantiveram-se esperançosas desde o primeiro diagnóstico de perda da função renal. A solução, no caso delas, não estava na fila de transplante, mas sim na própria família.

Após uma série de exames, a mãe, Izilda Reinedelt, doou um dos rins para a administradora de empresas Anna Paula, que ganhou o presente no dia de Natal das outras duas irmãs. “Há tempos nós sabíamos que minha mãe era doadora, mas ela não conseguia escolher quem ficaria com o rim. A Anna Paula passava mal, estava ficando cada vez mais debilitada, então na véspera de Natal eu e a Eva conversamos e decidimos anunciar a escolha”, conta Anna Maria, irmã gêmea de Anna Paula. Na época, a história ganhou destaque em diversos meios de comunicação. “Foi uma decisão natural, em primeiro lugar a gente queria ver nossa irmã bem.”

Apenas seis meses depois, o pai doou um rim para Eva, a irmã mais velha. Logo em seguida, em dois meses, Anna Maria entrava na sala de cirurgia também para fazer o transplante: o órgão foi doado por uma prima que a família não via há 35 anos. “A Cristina sonhou durante três noites seguidas que tinha o braço conectado por um fio a alguém. E decidiu fazer os exames para ver se era compatível. Deu certo!”, relata Anna Maria. “Eu pensava: porque essa pessoa está fazendo isso por mim? É um ato de amor e coragem, a pessoa passa por uma cirurgia por alguém que nem conhece”, diz.

Pessoas que doam um de seus rins vivem tanto quanto quem permanece com os dois órgãos. Os especialistas já tinham essa percepção, mas uma pesquisa da Universidade de Medicina de John Hopkins, nos Estados Unidos, divulgada nesta quarta-feira, dia 10, finalmente confirmou-a com dados estatísticos. O estudo reforçou ainda o que muitos médicos também já sabiam: doar um rim é uma cirurgia com baixos riscos.

Água, viagens e xixi

Cinco anos depois dos transplantes, os maiores prazeres dessas irmãs estão em pequenas atitudes cotidianas, que passam despercebidas para a grande maioria da população que não sofre com a insuficiência renal. “Cada vez que eu tomo um suco de laranja, eu agradeço a Deus. Antes eu não podia tomá-lo porque o suco tem muito potássio”, relata Anna Paula. Doentes renais crônicos têm que seguir uma dieta rígida: a ingestão de líquidos é restrita e alguns alimentos devem ser consumidos com cautela e controle, porque contêm nutrientes como o potássio e o sódio, prejudiciais ao corpo. “A gente chegou a passar sede em dias de calor intenso e não podia tomar água”, conta Eva.

Para Anna Paula, até mesmo o gosto da comida mudou. “Eu finalmente posso sentir o sabor dos alimentos. Quando estava doente, as toxinas presentes no sangue alteravam o paladar. Hoje, ficou muito melhor.”

Além de poder tomar líquidos e comer à vontade, outro momento comemorado é a hora de ir ao banheiro. Logo que fez o transplante, Anna Paula precisou fazer exames de urina. “Eu saí do banheiro chorando de tanta alegria. Há tempos eu não sabia o que era fazer xixi”, relata. “Era uma coisa impossível e hoje isso demonstra que o meu organismo está trabalhando corretamente”, completa Eva.

Viajar, que antes ficava fora da programação das três por conta dos compromissos com o tratamento, hoje virou diversão obrigatória. Em 2009, Anna Paula ficou uma semana em Porto Seguro, na Bahia, sem outras preocupações que não fossem aproveitar o sol e o mar. Foi uma espécie de conquista para ela. Quando começou a hemodiálise, o então namorado passava o réveillon na cidade e, por conta do problema de saúde, ela não podia ir.

Hemodiálise

Hoje as irmãs lembram com certo alívio da época em que precisavam passar por três sessões semanais – de quatro horas cada – de hemodiálise. O tratamento, realizado em quem tem insuficiência renal, retira o sangue por meio de uma agulha, passa-o por uma máquina que filtra as impurezas, e devolve para o corpo por meio de outra agulha. Cinco anos depois do transplante de rim que tirou Anna Paula, Anna Maria e Eva da máquina, as três são unânimes em afirmar que a melhor coisa da vida sem a necessidade do tratamento é a liberdade.

No entanto, nenhuma delas esquece os momentos difíceis pelos quais passaram. “Depois que fiz o transplante parece que entendi o que é a hemodiálise. No início, achava que não durararia tanto tempo, que logo tudo se resolveria. Mas os dias passam e você continua ali”, conta Anna Maria. “Eu sentava na máquina e tinha medo de não sair de lá”, emociona-se Anna Paula. E era ainda mais doloroso quando pacientes que também passavam pelo tratamento no mesmo grupo faleciam.

Apesar de todas as dificuldades, elas se sentem gratas pelos anos de tratamento. “Não dá para falar que você tem qualidade de vida, mas pelo menos tem a máquina. Quem precisa de um coração ou um fígado, por exemplo, não tem essa opção”, avalia Anna Maria. A hemodiálise permitiu que as três esperassem por um transplante de órgão. “Tudo depende de como o paciente vê a diálise” avalia o nefrologista José Osmar Medina Pestana, coordenador do departamento de transplante da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). “Se ele passar as 48 horas anteriores à diálise sofrendo em função da expectativa das quatro horas de tratamento, isso será uma tragédia. Mas se encará-la como uma forma de sobreviver às outras 48 horas, vai enxergar de forma alegre”, completa o médico.

Um novo olhar

O transplante mudou não somente o cotidiano dessas três mulheres, mas também a maneira como elas encaram a vida. Em 2003, com a ajuda dos pais, elas montaram a ONG Doe Vida, para incentivar a doação de órgãos e orientar pacientes que estejam na mesma situação que um dia elas viveram.

No Brasil, 13 milhões de pessoas apresentam algum grau de problema renal, segundo o levantamento mais recente da SBN. Apesar de o número de transplantes crescer a taxas de 15% ao ano no País, a quantidade de pacientes que precisam de um novo rim também aumenta 10% no mesmo período.

Nesta quinta-feira, dia 11, ações como exames gratuitos e divulgação de informações sobre a insuficiência renal estão sendo realizadas em diversos países em comemoração ao Dia Mundial do Rim. As irmãs fazem sua parte, contando sua história e dando palestras. “Não tem dinheiro no mundo que pague o que eu recebi”, avalia Eva.

Estudo mostra que doar rim não reduz expectativa de vida


SUCESSO - João Otávio Marques e a mulher Izilda doaram rins às filhas Anna e Eva Cristina


Cientistas acompanharam 80 mil pessoas por 15 anos e comprovaram segurança do procedimento

Pessoas que doam um dos rins vivem tanto quanto quem permanece com os dois. Um estudo histórico realizado nos Estados Unidos com mais de 80 mil doadores comprovou definitivamente o baixo risco da cirurgia que, no ano passado, salvou 1.727 vidas no Brasil.

Esse foi o número de transplantes de rim com doadores vivos. No total, houve 4.259 transplantes do órgão. Os autores do estudo afirmam que atestar a segurança do procedimento é essencial para diminuir a fila de pessoas com insuficiência renal à espera de cirurgia. Segundo o último levantamento do Ministério da Saúde, cerca de 34 mil pessoas precisam de um rim.
O artigo mostra que, nos primeiros 90 dias após a cirurgia, apenas 3,1 de cada 10 mil doadores sofrem complicações fatais. Intervenções comuns como a remoção da vesícula biliar possuem um risco associado seis vezes maior. Nos anos seguintes, esse risco se torna tão baixo quanto o de pessoas que não passaram pela cirurgia. Os pesquisadores acompanharam os doadores durante 15 anos - de abril de 1994 a março de 2009.

EXEMPLO

A maior parte dos doadores vivos no País costuma vir de pessoas próximas aos doentes: cerca de 94%. A história da família Reinelt Marques, que comoveu o País em 2005, é um exemplo. Naquele ano, a jovem Eva Cristina e suas irmãs gêmeas Anna Paula e Anna Maria conseguiram sair da fila de espera por um transplante de rim. Os órgãos foram doados pelos pais das meninas, Izilda e João Otávio, e por uma prima do pai.

As garotas de Campinas sofriam de uma rara síndrome genética que provoca o envelhecimento precoce do rim. Durante quatro anos, aguardaram transplante enquanto faziam três sessões semanais de diálise

Agora levamos uma vida praticamente normal, a não ser pela necessidade de tomar a medicação para evitar rejeição e ir ao médico a cada três meses", conta a estudante de Administração Anna Paula, hoje com 29 anos. "Podemos comer de tudo e beber líquido à vontade."

Anna Paula foi a primeira a receber um novo rim, doado pela mãe. A cirurgia completou cinco anos no dia 24 de fevereiro. "Não senti nada de diferente no meu corpo depois da operação. Pelo contrário, tornei-me uma pessoa muito mais feliz por ter dado a vida duas vezes à minha filha", diz Izilda.

A família fundou em 2003 a ONG Doe Vida, que promove ações para estimular a doação de órgãos e presta assistência a quem aguarda na fila de espera dos transplantes. A entidade distribui mensalmente 200 cestas básicas entre pacientes que fazem diálise nas clínicas de Campinas e região. A demanda, diz Anna Paula, é de 500 cestas.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), Henry de Holanda Campos, explica que, graças ao trabalho das redes de pacientes e familiares, o receio da doação diminuiu muito nos últimos dez anos.

Ao Estado, o principal autor do trabalho, publicado no Jama, Dorry Segev, disse que pretende avaliar outras variáveis, como o impacto psicológico da doação.


Fonte:http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100311/not_imp522638,0.php

Dia Mundial do Rim

Comemorações do dia 11 de Março visam alertar para a importância dos rins na saúde global. Tema de 2010: diabetes.

Comemora-se esta quinta-feira, dia 11 de Março, o Dia Mundial do Rim, uma iniciativa conjunta da Sociedade Internacional de Nefrologia e da Federação Internacional de Fundações do Rim. Em 2010, as atenções recaem sobre a diabetes, principal causa de doença renal crónica.
O objetivo último consiste em alertar para a importância dos rins na saúde global e em reduzir a frequência e o impacto da doença renal e dos problemas a ela associados, no mundo inteiro.

Outros objectivos:
- Chamar a atenção para os "nossos fantásticos rins";
- Realçar que a diabetes e a hipertensão são factores de risco para a doença renal crónica;
- Encorajar o rastreio regular de doentes com diabetes e hipertensão;
- Estimular a prevenção;

Sensibilizar os profissionais de saúde para o seu papel na detecção e redução do risco de doença renal crónica, sobretudo na população de elevado risco;
Reforçar a importância do papel das autoridades de saúde nacionais e locais no controlo da epidemia da doença renal crónica.
Se detectadas precocemente, as doenças crónicas renais podem ser tratadas, reduzindo assim a possibilidade de complicações associadas e de mortes e incapacidades resultantes de doença crónica renal e cardiovascular no mundo inteiro.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Número de casos de insuficiência renal dobrou no Brasil




Aproximadamente 13 milhões de brasileiros apresentam algum grau de problema renal, segundo o mais recente levantamento da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).

O número é duas vezes maior do que há dez anos. Desse total, 95 mil estão em estágio grave, dependendo de hemodiálise ou na fila do transplante, e os casos vêm crescendo a um ritmo de 10% ao ano.

O panorama da doença pode ser ainda mais delicado. “O número de pacientes é inferior ao que deveria ser identificado”, afirma Emmanuel Burdmann, presidente da SBN.

O aumento dos casos de diabetes e hipertensão, além de uma preocupação maior com o diagnóstico da doença, são os principais fatores que levaram a um incremento desses dados. “A doença já mata mais do que o câncer de mama”, afirma a nefrologista Carmen Tzanno Branco Martins, coordenadora do Comitê de Nutrição da SBN e diretora da clínica Renal Class.

Segundo dados da Sociedade de Nefrologia do Estado de São Paulo (Sonesp), 58 milhões de pessoas correm o risco de desenvolver algum tipo de problema no rim por pertencerem ao grupo de risco: têm histórico da doença na família, são idosos, obesos, diabéticos ou hipertensos. Essas duas últimas doenças, muito conhecidas dos brasileiros, respondem por 60% dos casos.

A insuficiência renal é uma doença silenciosa: quando o corpo dá sinais claros e visíveis de que algo está errado em geral o órgão já perdeu 50% de sua capacidade. Por este motivo, 70% das mortes por insuficiência renal acontecem antes mesmo do diagnóstico, conforme estudo da Fundação Pró-Renal, entidade filantrópica que dá assistência a pacientes crônicos.

O rim funciona como um filtro do corpo, removendo sais e outras substâncias que estejam em quantidade excessiva, como a água. Esse órgão, que tem o tamanho de um punho fechado, também é responsável pelo controle da pressão arterial e pela produção e liberação de glóbulos vermelhos pela medula óssea.

Faltam vagas e doadores

Outro fator que contribui para o alto índice de mortalidade da doença é a falta de vagas para a realização de hemodiálises. Seis mil pacientes por ano não têm acesso ao tratamento ambulatorial que seria fundamental para mantê-los vivos. “Noventa por cento da população com a doença fazem tratamento pelo Sistema Único de Saúde. E a quantidade de clínicas disponíveis é a mesma há muitos anos. Deveríamos estar fazendo hemodiálise em trezentas mil pessoas”, alerta Burdmann. “Com a hemodiálise, o paciente ganha tempo de vida. Ele pode esperar pelo transplante de forma mais tranqüila e mesmo se não der certo, pode voltar ao tratamento”, avalia a Carmen.

A máquina realiza o trabalho que deveria ser feito pelo órgão doente, enquanto o paciente aguarda por um novo rim. A fila de espera, no entanto, aumenta a cada ano. De acordo com o levantamento realizado no primeiro semestre de 2009 pelo Ministério da Saúde, 31.270 pessoas faziam parte dela. No mesmo período, foram realizados 1.237 transplantes.

É possível prevenir

Nem todo caso de doença renal leva o paciente à insuficiência. Por isso, a grande frente de batalha dos especialistas está na prevenção e no diagnóstico precoce. Diabéticos e hipertensos devem manter suas taxas controladas, a fim de evitar que um agravamento dessa doença possa levar à perda da função renal. Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Fundação Oswaldo Cruz e do Centro de Controle do Diabetes da Bahia conduziram uma pesquisa que revelou que 76% dos diabéticos não conseguem manter as taxas glicêmicas adequadas.

A recomendação dos médicos é a mesma para todos, inclusive para os que não têm essas doenças: a partir dos 55 anos, toda pessoa deve fazer exames de urina para detectar a presença ou não de albumina e também a dosagem da creatinina no sangue. Duas medidas simples que podem evitar a insuficiência e até a um quadro crônico. “Quem faz parte do grupo de risco deve fazer esses exames já a partir dos 30 anos”, recomenda a nefrologista Carmen Tzanno.

Dia mundial do rim

Toda segunda quinta-feira do mês de março comemora-se o dia mundial do rim. Neste ano, a data será celebrada neste dia 11. A campanha de 2010 tem como tema “Proteja seus rins, controle o diabetes”, na tentativa de evitar que novos casos apareçam por conta desse problema, que é causador número 1 de doenças renais nos Estados Unidos. No Brasil, a diabetes é a segunda causa da insuficiência do rim, atrás apenas da hipertensão.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Doação de Órgãos para Transplante - segundo o espiritismo


Para a maioria das pessoas, a questão da doação é tão remota e distante quanto a morte. Mas para quem está esperando um órgão para transplante, ela significa a única possibilidade de vida! Joanna de Ângelis, sabendo dessa importância, ressalta: (...) Verdadeira bênção, o transplante de órgãos concede oportunidade de prosseguimento da existência física, na condição de moratória, através da qual o Espírito continua o périplo orgânico.


Em entrevista à TV Tupi em agosto de 1964, Francisco Cândido Xavier comenta que o transplante de órgãos, na opinião dos Espíritos sábios, é um problema da Ciência muito legítimo, muito natural e deve ser levado adiante. Os Espíritos, segundo Chico Xavier – não acreditam que o transplante de órgãos seja contrário às leis naturais.


Pois é muito natural que, ao nos desvencilharmos do corpo físico, venhamos a doar os órgãos prestantes a companheiros necessitados deles, que possam utilizá-los com proveito. A doação de órgãos para transplantes é perfeitamente legítima.


Divaldo Franco certifica: Se a misericórdia divina nos confere uma organização física sadia, é justo e válido, depois de nos havermos utilizado desse patrimônio, oferecê-lo, graças as conquistas valiosas da ciência e da tecnologia, aos que vieram em carência a fim de continuarem a jornada.
Quando se pode precisar que uma pessoa esteja realmente morta? Conforme a American Society of Neuroradiology, morte encefálica é o estado irreversível de cessação de todo o encéfalo e funções neurais, resultante de edema e maciça destruição dos tecidos encefálicos ape-sar da atividade cardiopulmonar poder ser mantida por avançados sistemas de suporte vital e mecanismo e ventilação.


A grande celeuma do assunto é a (...) morte encefálica, na vigência da qual órgãos ou partes do corpo humano são removidos para utilização imediata em enfermos deles necessitados. Seria a eutanásia?


Evidentemente que caracterizar o fato como tal carece de argumentação científica (...) para condenarem o transplante de órgãos: a eutanásia de modo algum se encaixaria nesses casos de morte encefálica comprovada.


A Medicina, no mundo todo, tem como certeza que a morte encefálica, que inclui a morte do tronco cerebral só terá constatação através de dois exames neurológicos, com intervalo de seis horas. André Luiz explica que quando a célula é retirada da sua estrutura formadora, no corpo humano, indo laboratorialmente para outro ambiente energético, ela perde o comando mental que a orientava e passa, dessa forma, a individualizar-se; ao ser implantada em outro organismo (por transplante, por exemplo), tenderá a adaptar-se ao novo comando (espiritual) que a revitalizaráe a seguir coordenará sua trajetória.


Em síntese a doação de órgãos para transplantes não afetará o Espírito do doador, exceto se acreditarmos ser injusta a Lei de Deus e estarmos no Orbe à deriva da Sua Vontade. Lembremos que nos Estatutos do Pai não há espaço para a injustiça, e o transplante de órgãos (façanha da ciência humana) é valiosa oportunidade dentre tantas outras colocadas à nossa disposição para o exercício da amor.




quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Menores de 18 anos terão prioridade na fila de transplante


No dia 21/10/2009, o Ministério da Saúde divulgou que pessoas com menos de 18 anos passarão a ter prioridade para receber órgãos de doadores da mesma faixa etária. Segundo o ministério, isso se dá devido à maior expectativa de vida desses pacientes. A medida faz parte de novo regulamento Sistema Nacional de Transplantes (SNT). O ministério também pretende incorporar ao trabalho do Sistema Único de Saúde (SUS) a cirurgia de retirada e o processamento de pele, que é uma ação inédita no Brasil. De acordo com o Ministério, o transplante de pele é indicado para tratar de grandes queimaduras. De acordo com as novas normas, os doadores que tenham alguma doença transmissível poderão doar para pacientes que tenham o mesmo vírus. Segundo a coordenadora do SNT, Rosana Nothen, a meta é ampliar o número de doadores potenciais: “A morte encefálica é cada vez mais rara, porque as pessoas se cuidam mais, então temos que conviver com a questão da escassez. Assim sendo, temos que otimizar os procedimentos. Por isso a doação de pessoas com o mesmo vírus”, explicou. Dessa forma, órgãos de um doador que tenha hepatite C, por exemplo, agora já podem ser transplantados em um paciente que também seja portador da mesma doença. O transplante entre pessoas vivas também sofreu modificações. Antes era preciso autorização judicial. Com o novo regulamento, uma comissão de ética formada por funcionários do hospital onde será realizado o procedimento é que vai autorizar o transplante.

Investimento de R$ 24 milhões


Os cerca de 63 mil pacientes que esperam na fila de transplante de órgãos no Brasil vão ganhar benefícios e incentivos, a partir do novo regulamento do SNT. O Ministério da Saúde anunciou ainda um investimento de R$ 24,1 milhões.
Um novo sistema informatizado, com o objetivo de tornar a lista de espera mais transparente, vai possibilitar que os pacientes consultem sua colocação através de um site, que deve entrar no ar até o fim do ano. Outra mudança é o valor pago à equipe envolvida nos procedimentos de captação dos órgãos, que vai dobrar. A retirada de um coração por exemplo, que tinha um custo de R$ 585, passará a ter uma verba de R$ 1.170. Entre as novas ações, estão a entrevista com a família do doador e a manutenção dos prováveis doadores. “Temos dois desafios principais. Um é sensibilizar a sociedade a ser um doador potencial. O outro é ampliar a captação de órgãos e, portanto, a realização de transplantes”, afirmou o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão.



Fonte: eptv.globo.com/doacao/img/chamada_home.jpg

Reportagem do Jornal da Cidade de Holambra - Quando a solidariedade fala mais alto


Em meio às difi culdades de uma doença incurável, quando as esperanças pareciam se dissipar, a família Reinelt Marques encontrou forças para superá-las. Porém, pai, mãe e filhas foram além: decidiram que era hora de ajudar pessoas que passam pelos mesmos dilemas.



Assim, há seis anos nascia em Holambra a ONG (Organização não-governamental) Doe Vida, que se transformou numa referência na luta pela doação de órgãos no Brasil. A entidade conta com 32 representantes em várias cidade de São Paulo e outros estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Sul e Paraná.



O trabalho deles, junto à família Reinelt Marques, é divulgar o trabalho da ONG e captar recursos para auxiliar quem está na fila aguardando um transplante. Segundo a diretora de relações públicas da entidade, Anna Paula Reinelt Marques, o trabalho da Doe Vida “é de formiguinha”, ou seja, feito aos poucos.



Todo esse trabalho é possível graças ao voluntariado, de quem divulga as ações da entidade e daqueles que colaboram. Anna Paula lembrou que a entidade não recebe auxílio governamental. “Nossos subsídios vêm de colaboradores que fazem as doações”.



Outra parte dos recursos da entidade chega por meio das vendas de materiais, como camisetas, canecas, canetas entre outras coisas. O pico de vendas é durante a Expofl ora, onde têm um quiosque da entidade. O dinheiro levantado com a venda e doações e revertido para as pessoas assistidas pela ONG.



João Otávio Meneses Marques, diretor-secretário, comentou que atualmente a Doe Vida distribui, mensalmente, 200 cestas básicas, remédios, suplementos alimentares, cadeiras de banho e de roda, agasalhos e cobertores a pacientes carentes.


Um divisor de águas


Há cinco anos, pouco se falava na importância da doação de órgãos no Brasil. Porém, o caso das irmãs Anna Paula Reinelt Marques, Anna Maria Reinelt Marques e Eva Cristina Reinelt Marques chamou atenção de todo o país.


A luta das irmãs se iniciou quando descobriram que precisariam de transplante de rins. Natural de São José dos Campos, a família mudouse para Holambra, devido a tranqüilidade do local e a proximidade com Campinas, devido ao tratamento.


Em 2003, as irmãs participaram de um programa de TV, onde apareceram colaboradores interessados em ajudá-las. No entanto, vendo o sofrimento de outras famílias que têm filhos na fila de espera, elas decidiram criar uma ONG para ajudar outras pessoas.


O caso das irmãs Reinelt Marques e a formação de uma entidade ganharam as páginas dos principais noticiários do país. Nessa luta, mais colaboradores foram aparecendo, como a atriz Glória Pires, hoje, madrinha da entidade. João Otávio ressaltou que, a partir dessa repercussão, o assunto passou a receber mais atenção. “Um dos nossos principais trabalhos é a conscientização, por meio de palestras e seminários, sobre a doação de órgão”.


Presidida por Izilda Cristina Reinelt, em 2004 a “Doe Vida” foi reconhecida com utilidade pública pela Câmara Municipal. No Brasil, atualmente, 70 mil pessoas aguardam por um transplante.



Experiência de vida


Ana Paula, a primeira das irmãs a ser transplantada, completa no dia 24 de fevereiro, cinco anos que recebeu um rim. Ela comentou que a ajuda da ONG não está restrita a donativos, medicamentos e palestras. “Nosso principal objetivo é, com nossa experiência, dar força para as pessoas”.


A Doe Vida, que funciona em uma sala cedida pela Prefeitura, quer ampliar seu atendimento. João Otávio informou que a entidade tem uma demanda de 500 cestas básicas mensais, “no entanto, não conseguimos atender todas as pessoas”.


O diretor-secretário salientou que as doações feitas a ONG podem ser abatidas no Imposto de Renda. “Queremos oferecer as pessoas que aguardam por um transplante terapias, cursos e ofi cinas. Ainda estamos tentando transformar a entidade em uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) para realizar projetos sociais”.


A Doe Vida funciona na Rua Campo de Pouso, 1.139, no Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo 3802-2009.