A Associação Doe Vida, entidade fundada em 16 de Agosto de 2003, que tem como principal objetivo a orientação, o esclarecimento e consequentemente o incentivo à doação voluntária de órgãos e tecidos humanos, vem, por intermédio do presente documento, manifestar o seu repudio com relação a matéria publicada no jornal “O Estado de São Paulo” do dia 06/02/09, cujo título é: “Saúde vai liberar órgãos não ideais para transplantes”.
Nossa preocupação é embasada principalmente, como não poderia deixar de ser, na qualidade de vida que o receptor poderá vir a ter, após ser submetido a um transplante e a recepção de um órgão já comprometido, em virtude de um risco maior de rejeição e outras eventuais ocorrências; pois o mesmo não possui imunidade suficiente para combater doenças já adquiridas com o transplante desses órgãos não ideais.
Em vista do exposto, sugerimos às autoridades competentes que intensifiquem as campanhas de doações voluntárias a nível nacional, por intermédio dos veículos de comunicação e, que reforcem os trabalhos das Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), além de uma melhor estrutura hospitalar, que é bastante precária em várias regiões de nosso país.
Acreditando no bom senso, que com certeza, caracterizam as atuações de nossos governantes, especificamente na área da saúde pública, reiteramos nosso protesto, e que os mesmos revejam essas absurdas medidas que poderão vir a ser adotadas.
Respeitosamente,
João Otávio Meneses Marques
Diretor
Associação Doe Vida
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Música Tema da ONG
Eu fico com a pureza das respostas das crianças:
É a vida! É bonita e é bonita!
Viver e não ter a vergonha de ser feliz,
Cantar, e cantar, e cantar,
A beleza de ser um eterno aprendiz.
Ah, meu Deus! Eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será,
Mas isso não impede que eu repita:
É bonita, é bonita e é bonita!
E a vida? E a vida o que é, diga lá, meu irmão?
Ela é a batida de um coração?
Ela é uma doce ilusão?
Mas e a vida? Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?O que é? O que é, meu irmão?
Há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo,
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo,
Há quem fale que é um divino mistério profundo,
É o sopro do criador numa atitude repleta de amor.
Você diz que é luta e prazer,
Ele diz que a vida é viver,
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é, e o verbo é sofrer.
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé,
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser,
Sempre desejada por mais que esteja errada,
Ninguém quer a morte, só saúde e sorte,
E a pergunta roda, e a cabeça agita.
Fico com a pureza das respostas das crianças:
É a vida! É bonita e é bonita!
O Que É O Que É - Gonzaguinha
É a vida! É bonita e é bonita!
Viver e não ter a vergonha de ser feliz,
Cantar, e cantar, e cantar,
A beleza de ser um eterno aprendiz.
Ah, meu Deus! Eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será,
Mas isso não impede que eu repita:
É bonita, é bonita e é bonita!
E a vida? E a vida o que é, diga lá, meu irmão?
Ela é a batida de um coração?
Ela é uma doce ilusão?
Mas e a vida? Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?O que é? O que é, meu irmão?
Há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo,
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo,
Há quem fale que é um divino mistério profundo,
É o sopro do criador numa atitude repleta de amor.
Você diz que é luta e prazer,
Ele diz que a vida é viver,
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é, e o verbo é sofrer.
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé,
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser,
Sempre desejada por mais que esteja errada,
Ninguém quer a morte, só saúde e sorte,
E a pergunta roda, e a cabeça agita.
Fico com a pureza das respostas das crianças:
É a vida! É bonita e é bonita!
O Que É O Que É - Gonzaguinha
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
AMAR É...

Somente é possível amar com inteligência. Porque é através do amor que interpretamos os segredos contidos na imensidão do Universo e conseguimos transformá-los num SIMPLES suspiro de vida. Quem diz que ama no arrebatamento de um ato emocional, estará na verdade exteriorizando a necessidade de uma compensação por carência. O amor não pode nem deve se manifestar impulsivamente; ao contrário, o amor tem de ser consciente e pleno, total e íntegro, pois abrange a capacidade de entrega, sacrifício e renúncia. Somente quem pensa coerentemente, ama com pureza e plenitude. Quem ama com sabedoria é quem poderá transcender qualquer sacrifício. "
ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Fazei de mim um instrumento da Vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver trevas, que eu leve a luz;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Ó Mestre Divino,Fazei com que eu procure mais
Consolar que ser consolado;
Compreender que ser compreendido;
Amar que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se nasce para a Vida eterna.
Amém, Amém, Amém
Depoimento de amor!

No ano de 2001, minha esposa Vertânia, foi diagnosticada com problema renal, seus dois rins pararam de funcionar, começando naquele ano uma verdadeira batalha pela vida. Assim que começou a fazer hemodiálise, me ofereci para ser o doador e depois de 1 ano e meio de exames fizemos o transplante, no ano de 2002. No ano de 2005 ela ficou grávida, mas depois de 6 meses o bebê nasceu prematuro e veio a falecer.Mais uma vez passamos juntos por um problema e depois de muitos conselhos do médico resolvemos adotar uma criança. Quando não foi a nossa surpresa ela engravidou novamente, e após 8 meses de muita luta e cuidados, em novembro de 2006, nasceu linda e perfeita a nossa filhinha Heloisa Vitória, que sem dúvida não poderia ter outro nome.
Hoje vivo muito feliz com minha esposa, bem e realizada, e com nossos filhos ao nosso lado. Espero que com esse relato, nossas vidas possam servir de exemplo para que outras pessoas ajudem e façam parte da luta á favor da doação de órgãos e assim os que estão na fila esperando por um órgão possam ter finais felizes como o nosso, que nunca dessistimos de que um dia a nossa felicidade iria chegar, com a ajuda de Deus.
Desejo a todos que estão na fila, que tenham muita fé e coragem, e se alguém tem medo de ser um doador em vida, principalmente de rins, faça sem medo, pois eu continuo muito bem vivendo somente com um, e ainda com a certeza de ter ajudado Deus a dar vida a duas pessoas!
Forte abraço e fiquem com Deus."
Cláudio Brito.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Fatos & Mitos sobre a Doação e Transplante de órgãos
Talvez você já tenha ouvido a história, segundo a qual um homem encontra casualmente uma bela garota que o convida ao seu apartamento e, após uma bela noite de "drinks" e outros prazeres fugazes, acorda em uma banheira cheia de gelo e descobre em suas costas duas incisões cirúrgicas indicativas de que os seus rins foram removidos por uma "predadora de órgãos" a serviço de um "mercado negro" que alimenta uma rede clandestina de transplantadores. Se ouviu, então, com certeza, você deparou-se com um dos inúmeros mitos acerca de transplantes de órgãos. Um fato como este, que circula, frequentemente, pela Internet, costuma "fazer a cabeça" de alguns incautos apesar de estar cheio de imprecisões.
Em primeiro lugar, uma incisão para remover os rins de um doador vivo ou não nunca é feita nas costas. Em segundo, o gelo na banheira entra nesta história da mesma forma como Pilatos entrou no Pai Nosso. Em terceiro, por causa da complexidade dos procedimentos médicos e burocráticos seguidos, protocolarmente, na remoção de um órgão de um doador e implante em um receptor - compatibilidade entre doador e receptor, a necessidade de uma equipe numerosa de profissionais com modernas facilidades operaionais - faz com que uma pirataria como a subentendida seja possível somente em uma mente muito fértil.
Um mito que assusta muita gente diz respeito a possibilidade de alguém "voltar" de uma situação de morte encefálica. A morte ocorre quando o encéfalo (cerebro e tronco cerebral) morre o que pode ocorrer por duas vias: o coração e os pulmões param de funcionar ou o encéfalo para de funcionar. Este pára de funcionar em decorrência de um trauma grave. Nestas circunstâncias o coração e o pulmão podem ser mantidos funcionando com suportes somente disponíveis nas UTIs. Morte encefálica é um critério médico, ético e jurídico aceito. Esses critério podem mudar com o tempo. Considere que há poucas décadas passadas ninguém voltava de uma parada cardíaca. Hoje, as técnicas de reanimação são aplicadas rotineiramente e com sucesso, até mesmo por não médicos.
MITO: Se depois de um acidente de carro eu chegar em um hospital e os médicos descobrirem que sou doador de órgãos, eles vão relaxar o tratamento para assegurar que os meus órgãos sejam utilizados para transplante.
FATO: Não existe nenhum conflito de interesse entre os atos de cuidar de um paciente grave, mas com quadro reversível e o de cuidar de um potencial doador de órgãos. Se fosse assim, praticamente não existiria falta de doador de órgãos.
MITO: Sou muito velho para ser doador de órgãos.
FATO: Em princípio não existe restrição de idade cronológica para o aproveitamento de órgãos para transplante. O que importa é o estado fisiológico do mesmo..
MITO: Não sou doador porque a minha religião não permite.
FATO: Todas as religiões são favoráveis a doação de órgãos como um ato de amor ao próximo e de caridade. A decisão de ser ou não doador é pessoal.
MITO: Se eu doar os meus órgãos eles serão comercializados para favorecer aqueles que tem mais dinheiro.
FATO: Talvez você consiga vender um dos seus rins, mesmo que essa prática seja absolutamente proibida no Brasil. Contudo, o comércio de órgãos de doador não vivo é inviável na prática por uma série de razões, incluindo compatibilidade biológica, tempo de preservação dos órgãos, número de profissionais envolvidos em um transplante, etc.. Não existe nenhum caso confirmado de comercialização de órgãos de doador não vivo. O comércio de órgãos de doador vivo é legal em alguns países e tolerado em outros. Não no Brasil.
MITO: A doação de órgãos é um ato emocionalmente muito doloroso para um momento de perda.
FATO: As famílias que tem adotado o gesto de doar os órgãos de um ente querido que morreu repentinamente sentem-se mais reconfortadas em saber que parte dele ou dela permanece fluindo entre nós, permitindo que outras pessoas continuem vivendo. Em verdade são sentimentos sobre os quais pouco temos o que falar sem experimentar.
Fonte: http://www.adote.org.br/oque_doacao_fatomitos.htm
Em primeiro lugar, uma incisão para remover os rins de um doador vivo ou não nunca é feita nas costas. Em segundo, o gelo na banheira entra nesta história da mesma forma como Pilatos entrou no Pai Nosso. Em terceiro, por causa da complexidade dos procedimentos médicos e burocráticos seguidos, protocolarmente, na remoção de um órgão de um doador e implante em um receptor - compatibilidade entre doador e receptor, a necessidade de uma equipe numerosa de profissionais com modernas facilidades operaionais - faz com que uma pirataria como a subentendida seja possível somente em uma mente muito fértil.
Um mito que assusta muita gente diz respeito a possibilidade de alguém "voltar" de uma situação de morte encefálica. A morte ocorre quando o encéfalo (cerebro e tronco cerebral) morre o que pode ocorrer por duas vias: o coração e os pulmões param de funcionar ou o encéfalo para de funcionar. Este pára de funcionar em decorrência de um trauma grave. Nestas circunstâncias o coração e o pulmão podem ser mantidos funcionando com suportes somente disponíveis nas UTIs. Morte encefálica é um critério médico, ético e jurídico aceito. Esses critério podem mudar com o tempo. Considere que há poucas décadas passadas ninguém voltava de uma parada cardíaca. Hoje, as técnicas de reanimação são aplicadas rotineiramente e com sucesso, até mesmo por não médicos.
MITO: Se depois de um acidente de carro eu chegar em um hospital e os médicos descobrirem que sou doador de órgãos, eles vão relaxar o tratamento para assegurar que os meus órgãos sejam utilizados para transplante.
FATO: Não existe nenhum conflito de interesse entre os atos de cuidar de um paciente grave, mas com quadro reversível e o de cuidar de um potencial doador de órgãos. Se fosse assim, praticamente não existiria falta de doador de órgãos.
MITO: Sou muito velho para ser doador de órgãos.
FATO: Em princípio não existe restrição de idade cronológica para o aproveitamento de órgãos para transplante. O que importa é o estado fisiológico do mesmo..
MITO: Não sou doador porque a minha religião não permite.
FATO: Todas as religiões são favoráveis a doação de órgãos como um ato de amor ao próximo e de caridade. A decisão de ser ou não doador é pessoal.
MITO: Se eu doar os meus órgãos eles serão comercializados para favorecer aqueles que tem mais dinheiro.
FATO: Talvez você consiga vender um dos seus rins, mesmo que essa prática seja absolutamente proibida no Brasil. Contudo, o comércio de órgãos de doador não vivo é inviável na prática por uma série de razões, incluindo compatibilidade biológica, tempo de preservação dos órgãos, número de profissionais envolvidos em um transplante, etc.. Não existe nenhum caso confirmado de comercialização de órgãos de doador não vivo. O comércio de órgãos de doador vivo é legal em alguns países e tolerado em outros. Não no Brasil.
MITO: A doação de órgãos é um ato emocionalmente muito doloroso para um momento de perda.
FATO: As famílias que tem adotado o gesto de doar os órgãos de um ente querido que morreu repentinamente sentem-se mais reconfortadas em saber que parte dele ou dela permanece fluindo entre nós, permitindo que outras pessoas continuem vivendo. Em verdade são sentimentos sobre os quais pouco temos o que falar sem experimentar.
Fonte: http://www.adote.org.br/oque_doacao_fatomitos.htm
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